2.7.12

Náufragas 9



























Foto 1: Alto mar, Terras Imaginárias.

Conteúdo:  Barquinhos de papel cobertor azul e um pouco de sol.

Foto 2: Museu da República, Brasília - DF

Conteúdo: "E sonham a noite toda que na cidade há grandes festas e que eles foram convidados. E no dia seguinte levantam contentíssimos, e é assim que os Cronópios viajam.” (Viagens, Julio Cortazar, em: Histórias de Cronópios e Famas)

Foto 3:  Beirute, Líbano

Conteúdo: Papel de embrulho do Bar Beirute, de Brasília - DF

Foto 4: Parque da cidade, II Marcha Pela Cidadania LGBT

Conteúdo:

Papelzinho 1: - Como reconhecer a Outridade das pessoas não-humanas e se comunicar com elas para além das categorias de gênero e das relações de parentesco de uma sociedade transfóbica e heteronormativa?
- Quão opressor – no sentido de roubar-lhes a voz e a sua própria autonomia de vida – têm sido atribuir Identidades e Papéis de Gênero de maneira feitichista e colonizadora aos animais não-humanos?
- As mesmas forças que vestem as pessoas não-humanas de “Adão” e “Eva” não estariam sacralizando e banalizando o consumo Anti-Ético de seus corpos no cotidiano de nossas refeições?
- Como abalar a matriz cis-heteronormativa, patriarcal, branca, capitalista e religiosa que orienta biopoliticamente a construção ESPECISTA de nossas subjetividades frente ao não-humano ou mais-que-humano?
(Sandra Michelli Gomes)
Papelzinho 2: "O espírito de uma mulher se constrói a partir de suas escolhas". Frase de Nietzsche adaptada por Ludymilla Anderson

Foto 5: Parque da cidade, II Marcha Pela Cidadania LGBT

Conteúdo: "Século XXI não pode permitir que as pessoas discriminem as outras por relação a raça credo e sexualidade. Sou gay e me orgulho disso.

Carlos Ferreira
Negro, gay e ser humano."

Foto 6: Setor Comercial Sul

Conteúdo: Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura. 
(Guimarães Rosa)

Foto 7: Igreja Nossa Senhora de Lourdes, Taguatinga - DF

A missa dos Inocentes

Se não fora abusar da paciência divina 
Eu mandaria rezar missa pelos meus poemas que não conseguiram [ir além da terceira ou quarta linha,
Vítimas dessa mortalidade infantil que, por ignorância dos pais,
Dizima as mais mais inocentes criaturinhas, as pobres...
Que tinham tanto azul nos olhos,
Tanto que dar ao mundo!
Eu mandaria rezar o requiém mais profundo
Não só pelos meus
Mas por todos os poemas inválidos que se arastam pelo mundo
E cuja a comovedora beleza ultrapassa a dos outros
Porque está, antes e depois de tudo,
No seu inatingível anseio de beleza!





2 comentários:

  1. Olha que bacana ter notícias de uma náufraga!
    Você não quer solta-la com outro conteúdo em qualquer lugar?

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